Uma mão amiga pelo caminho

De certa forma hoje me senti um pouco mais leve.

Resolvi confidenciar minha história para uma amiga. Não havia contado sobre a bulimia para ninguém ainda, exceto para meu psicanalista. Até porque o meu processo de aceitação só veio a pouco tempo. Acho que ainda nem eu mesma sei o que está acontecendo de verdade.

Ela (A.L – essa amiga) está passando por uma fase de depressão, mas é tão sentimental quanto eu. E imagino que ela tenha conseguido entender o que sinto quando a maior vontade é gritar ao mundo, pedir ajuda mas o som não pode sair.

Ela conversou comigo e disse que fará algo para me ajudar. Não posso esperar mais que um ombro amigo que me compreenda quando eu novamente falhar e não resistir.

Acho que estou entrando numa nova etapa que poderá me ajudar cada dia mais. Acho que a psicanálise é meio isso. Devo estar começando a entender esse processo de ” como falar vai poder me ajudar”.

Dia ou outro espero poder conseguir falar sobre tudo isso com qualquer pessoa como uma fase ruim que consegui superar.

Quero poder ajuda-la de alguma forma também, já que estamos no mesmo barco. Quem sabe podemos ser a mão amiga que faltava para a outra?

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